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Palavra do Pároco

Julho/2025

Olá queridos (as)... Alegria, saúde e paz a todos (as)!

Continuando nosso conhecimento do Catecismo da Igreja Católica (CIgC), partilho sobre o conteúdo de nossa fé a respeito da Revelação de Deus que nos vem através de Jesus Cristo, segundo o Catecismo da Igreja Católica, Primeira Seção, Capítulo II: “Deus vem ao encontro do homem – Cristo Jesus ‘mediador e plenitude de toda a revelação’”

Partimos de um ensinamento de S. João da Cruz: “Porque em dar-nos, como nos deu, seu Filho, que é sua Palavra única (e outra não há), tudo nos falou de uma só vez nessa única Palavra, e nada mais tem a falar. [...] De fato, aquilo que outrora falou parcialmente aos profetas, agora nos disse inteiramente em seu Filho, nos dando o todo que é seu próprio Filho. Portanto, se alguém ainda quisesse interrogar o Senhor e pedir-lhe visões ou revelações, não só cometeria uma insensatez como ofenderia a Deus, por não fixar seu olhar unicamente em Cristo e buscar fora dele coisas diferentes ou novidades” (CIgC, n. 65).

A questão acima é: a ninguém será dada uma visão ou revelação da parte de Deus que seja usada privativamente, sem levar em conta o que está na Revelação definitiva que se deu em Jesus Cristo, como alguns pretendem afirmando: “Deus me revelou...”.

“A economia cristã, portanto, como Aliança nova e definitiva, jamais passará, e já não há que esperar nenhuma nova revelação pública antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Todavia, embora a Revelação esteja terminada, não está explicitada por completo. Cabe à fé cristã captar gradualmente, ao longo dos séculos, todo o seu alcance” (CIgC, n. 64).

E as revelações denominadas “privadas”?

O Catecismo afirma: “No decurso dos séculos, algumas delas foram reconhecidas pela autoridade da Igreja” (CIgC, n. 67).

“A revelação privada é uma ajuda para a fé, e manifesta-se como credível precisamente porque orienta para a única revelação pública. Por isso, a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. Uma revelação privada pode introduzir novas acentuações, fazer surgir novas formas de piedade ou aprofundar antigas. Pode revestir-se de um certo caráter profético (cf. 1 Ts 5, 19-21) e ser uma válida ajuda para compreender e viver melhor o Evangelho na hora atual; por isso ela não deve ser descuidada. É uma ajuda, que é oferecida, mas da qual não é obrigatório fazer uso. Contudo, deve tratar-se de um alimento para a fé, a esperança e a caridade, que são o caminho permanente da salvação para todos” (Normas para proceder no discernimento de presumíveis aparições e revelações, Prefácio - n. 3).

Obrigado por ler o conteúdo acima. Em Cristo, nosso Deus e Senhor.

Pe. Ademir José de Souza.
Pároco.